Em um evento da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, a primeira-dama Janja declarou que a democracia no Brasil foi “interrompida” nos últimos seis anos. Embora tenha feito referência aos governos de Temer e Jair Bolsonaro, a petista não mencionou os nomes deles.
Segundo a primeira-dama, durante esse período, aqueles que são mais vulneráveis “deixaram de ser prioridade”.
Segundo Janja, desde 2003, com a implementação do Bolsa Família por Lula, a questão da desigualdade estava no “foco”, mas perdeu sua prioridade. Ela afirmou que “As políticas públicas não podem ser desse ou daquele governo, ou desse ou daquele presidente, ela tem que ser política de Estado”.
No sábado 9, Janja foi para os Estados Unidos junto a uma delegação do Ministério das Mulheres para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher. O evento, organizado pela ONU, terá a duração de uma semana.
Lula designa Janja para representá-lo na ONU mesmo sem cargo oficial
Recentemente, o presidente Lula nomeou Janja para representá-lo na ONU, mesmo ela não possuindo um cargo oficial. “O presidente da República resolve designar Rosângela Lula da Silva, socióloga, para participar da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher da Organização das Nações Unidas, com ônus, no período de 9 a 16 de março de 2024, inclusive trânsito, em Nova York, Estados Unidos da América”, de acordo com o comunicado assinado por Lula e pela ministra Aparecida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, publicado na edição do dia do Diário Oficial da União.
As informações são da Revista Oeste