No período de 2017 a 2023, a União efetuou um pagamento total de R$ 10,2 bilhões em aluguel de imóveis, cujo valor no último ano foi de R$ 1,4 bilhão. Depois de uma série de declínios nos anos anteriores, os custos com locação aumentaram novamente em 2023, apresentando um crescimento de 3,2%. Estes gastos englobam edifícios dos Três Poderes.
Mesmo com elevados investimentos em aluguel, a receita gerada pelo aluguel de edifícios públicos foi surpreendentemente baixa, somando apenas R$ 11,2 milhões nos últimos 7 anos, com um ganho de R$ 1,2 milhão em 2023.
O Centro de Serviços Compartilhados, conhecido como ColaboraGov, é uma das iniciativas destacadas pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) para diminuir os gastos com aluguel, pois incentiva a partilha de serviços administrativos entre os ministérios, resultando em economia para o erário. O MGI também citou o projeto Racionaliza, que tem como objetivo a eficiência na administração e a redução de despesas com a manutenção de edifícios.
No que diz respeito às transações de propriedades estatais, a administração Lula comercializou 30 propriedades no ano anterior, gerando R$ 51,2 milhões. A partir de 2018, 356 edifícios foram vendidos, gerando uma receita total de R$ 982 milhões.
O Departamento de Gestão e Inovação comunicou que não tem um objetivo de venda de propriedades, ao invés disso, prioriza a adequada atribuição destes para atividades de interesse público. No mês de fevereiro do presente ano, o programa “Imóvel da Gente” foi introduzido com a finalidade de atribuir uso a aproximadamente 1.000 edifícios federais desocupados, direcionando-os para moradia, hospitais, clínicas e outros usos diversos.