A Faria Lima está começando a se preocupar com a politização do Judiciário brasileiro, especialmente dos tribunais superiores, e a imprevisibilidade das sentenças.
A Revista Oeste conversou com gestores de fundos que relataram que, desde meados de 2022, estão reestruturando suas estratégias de investimento devido a decisões “extravagantes” tomadas pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça.
“Sempre aparece alguma oportunidade de investimento em ativos sob julgamento de algum tribunal brasileiro. Mesmo com jurisprudência favorável e mesmo com um desconto interessante, a resposta é não. Não vamos investir”, explicou o sócio-fundador de uma importante gestora de investimentos, com mais de R$ 15 bilhões sob gestão.