Após quase 40 dias ajudando na procura pelos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró (RN), a Força Nacional de Segurança Pública se retira do caso e inicia a desmobilização de seu aparato nesta sexta-feira (29).
A Força Nacional está envolvida no caso desde 19 de fevereiro, cinco dias depois da fuga, que foi a primeira na história do sistema penitenciário federal, estabelecido em 2006.
Originalmente, havia sido estabelecido que a Força Nacional deveria passar 30 dias empenhada nas buscas. Dado que os fugitivos não foram encontrados, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, estendeu o prazo por mais dez dias. Contudo, Lewandowski declarou esta semana que não haverá uma nova prorrogação.
A próxima semana verá o retorno dos 111 agentes envolvidos nas buscas às suas funções originais, enquanto a busca por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça continua, sob a liderança da Polícia Federal e com o auxílio de outras forças locais. Segundo o Ministério da Justiça, as buscas agora entram em uma “segunda fase, focada em ações de inteligência”.
Durante o período de atuação nas buscas, os agentes da Força Nacional realizaram varreduras em florestas e inspeções em estradas, com a meta de prevenir a fuga dos criminosos do perímetro de busca no Rio Grande do Norte. Paulo Cappelli, colunista do Metrópoles, informou que o governo federal desembolsou mais de R$ 1,2 milhão em diárias para os agentes da Força Nacional ao longo desse período de buscas em Mossoró.