Felipe Brandão, reconhecido como o “filho ostentação” de Benedito Gonçalves, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tornou-se assunto em Portugal. Neste domingo, 13, a informação foi retomada pelos jornalistas portugueses Sérgio Tavares e Nuno Machado, que mencionaram o vídeo onde Felipe mostra seus pertences luxuosos.
Nos seus comentários, os repórteres portugueses referiram-se à decisão de uma juíza do Rio de Janeiro que ordenou a remoção do vídeo de Felipe Brandão. Isso se deve ao fato de, após a questão se tornar viral, o filho do ministro ter se tornado objeto de escárnio.
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Para Tavares e Machado, a decisão da juíza é uma espécie de censura. “Qual a justificativa para uma juíza censurar o vídeo?”, perguntou Tavares.
A juíza Flávia Babu Capanema Tancredo tomou a decisão. Ela interpretou que o vídeo não apenas ridicularizava Felipe Brandão, mas também tinha como alvo Benedito Gonçalves.
Os profissionais da imprensa de Portugal destacaram a relação próxima entre Benedito Gonçalves e o ex-chefe de estado, Luiz Inácio Lula da Silva, e o detalhe de que o magistrado foi responsável pela relatoria do processo que resultou na inegibilidade do antigo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nuno Machado citou especificamente a cerimônia de diplomação de Lula, em dezembro de 2022. Na ocasião, Benedito Gonçalves dirigiu-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e afirmou que “missão dada é missão cumprida”.
A declaração ocorreu logo depois de Moraes pedir ao ministro Ricardo Lewandowski e ao próprio Benedito Gonçalves que levassem o presidente eleito e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), ao plenário do TSE.
“O preocupante é que esses tipos de decisões mostram que o sistema judicial brasileiro está longe de ter isenção”, enfatizou Machado. “Sem esse pilar fundamental, uma democracia não pode funcionar de forma alguma.”
Relembre o caso do filho “ostentação” de Benedito Gonçalves
O vídeo que mostra o filho de Benedito Gonçalves é do influenciador Anthony Kruijver, que costuma interpelar cidadãos nas ruas e perguntar o que eles vestem.
As informações são da Revista Oeste
