Pelo menos dois funcionários brasileiros foram demitidos pela embaixada da Hungria, em resposta ao vazamento de vídeos internos que documentaram a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o Carnaval. Isso ocorreu em um cenário de investigação por alegada tentativa de golpe de Estado.
A CNN constatou que, apesar da falta de provas concretas da participação dos empregados na divulgação das filmagens, a embaixada da Hungria optou por demitir os brasileiros que tinham acesso ao equipamento que transmitia as imagens ao vivo.
Depois de ser revelado que Bolsonaro passou duas noites na embaixada, um lugar onde não poderia ser preso, a representação diplomática começou uma investigação interna para descobrir como a informação e os vídeos foram divulgados para a mídia.
Apesar do número limitado de funcionários na embaixada durante a visita de Bolsonaro, por conta do feriado, os empregados brasileiros do local acabaram sendo o foco das investigações internas.