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Lula diz que vai estampar seu nome em picanha exportada à China

Declaração é uma referência a uma promessa de campanha — ainda não cumprida

O anúncio de que a carne produzida na fábrica da JBS em Campo Grande (MS), destinada à exportação para a China na sexta-feira 12, receberá o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi feito por ele próprio na quarta-feira 10.

Lula afirmou durante um evento do programa Minha Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto, que “A primeira carne que o chinês vai receber desse frigorífico vai ser eu que vou embrulhar e vou aproveitar e vou colocar meu nome na picanha, para que ele saiba que estou exportando picanha”,

O chefe de estado expressou seu apreço pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Lula descreveu-o como o “maior vendedor de carne do Brasil”, creditando-o por inaugurar 104 novos mercados internacionais para a nação em um breve intervalo de tempo.

A picanha prometida por Lula

Em meio à campanha eleitoral e a apenas alguns dias do segundo turno, em 27 de outubro de 2022, o candidato Lula fez uma denúncia em seu horário eleitoral na televisão sobre o aumento do preço dos alimentos durante o governo de Jair Bolsonaro.

A propaganda eleitoral, utilizando o trocadilho “Mercado Bolsocaro”, destacava produtos de supermercado e a diminuição do poder de compra do povo. Expressões como “você sai de bolso e carrinho vazio” e “o que comprava no carrinho agora traz numa sacola”. e “o que comprava no carrinho agora traz numa sacola” eram apresentadas no anúncio.

Após um ano e três meses de seu mandato, Lula apresenta aos brasileiros uma inflação de alimentos que excede mais do que o dobro da inflação oficial. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou um aumento de 1,25% em janeiro e fevereiro, enquanto a elevação dos preços dos alimentos foi de quase 3% no mesmo período.

Desde outubro do ano passado, a inflação dos alimentos registrou aceleração, multiplicando-se por seis. Somente em 2023, o arroz ficou quase 30% mais caro no supermercado. O preço do azeite de oliva subiu 37%. O da abobrinha, quase 45%. O do morango, incríveis 75%.

“É uma vergonha o Brasil estar passando por isso”, lamentou Lula numa entrevista de março de 2022. “Não venha jogar a culpa em cima da guerra. Não venha jogar a culpa em cima da pandemia. Na verdade, a culpa está na cabeça daqueles que governam este país, que não têm nenhuma preocupação em desenvolver o Brasil.” As palavras nunca estiveram tão atuais.

O cidadão brasileiro está sentindo os impactos financeiros. À medida que os preços aumentam, a popularidade do governo cai drasticamente.

As informações são da Revista Oeste

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