
De acordo com a CNN Brasil, a primeira-dama Janja apoiou Nísia, que teve que deixar a sala.
Lula cobrou Nísia pelas seguintes crises:
- Epidemia de dengue no país (hoje, o país registrou quase dois milhões de infectados);
- A morte dos ianomâmis, que superou os índices de Bolsonaro;
- Nota técnica que recomendava o “aborto legal” em qualquer período da gestação;
- Crise nos hospitais federais no Rio de Janeiro;
- Relacionamento complicado com o Congresso.
Nísia Trindade chora por após cobrança
Nísia admitiu ao presidente os problemas existentes, mas justificou a dificuldade em dialogar com o Centrão. Ela afirmou desconhecer o documento que defende a interrupção da gravidez, esclareceu que a subnotificação de mortes entre os ianomâmis era uma realidade durante o governo Bolsonaro e expressou a intenção de fazer alterações no gabinete devido à crise sanitária no Rio de Janeiro.
Então, Lula voltou a falar e afirmou que ela possui o seu respaldo para demitir secretários, contudo, é necessário aprimorar sua interação com o Congresso Nacional. Desde o começo do ano, partidos de centro demonstram interesse no ministério.
Janja, ao notar que a ministra estava prestes a chorar, a confortou. A ministra, por sua vez, afirmou que, por ser mulher, não estava preparada para “falar grosso”. As informações são da Revista Oeste.