
A suspensão da transferência de Adélio Bispo de Oliveira para um centro psiquiátrico em Minas Gerais, seu estado de origem, foi decretada pelo tribunal superior de justiça. A confirmação dessa decisão ocorreu na sexta-feira, 5, em decorrência de uma controvérsia entre competências de entidades federais.
Adélio, responsável pelo ataque a Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018 em Juiz de Fora (MG), continuará detido em Mato Grosso do Sul, onde está encarcerado desde o mesmo ano na Penitenciária Federal de Campo Grande. A permanência dele na capital sul-mato-grossense continua sem mudanças até o momento.
A solicitação da Defensoria Pública da União (DPU) para transferi-lo para Minas Gerais foi autorizada pelo juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal de Campo Grande, em fevereiro deste ano. O magistrado determinou que a responsabilidade pelo tratamento psiquiátrico de Adélio seria da instituição que o recebesse, considerando-o inimputável devido a distúrbios psicológicos.
No entanto, a 3ª Vara Federal de Juiz de Fora declarou não ter capacidade para atender Adélio e que o hospital de custódia mineiro não possui vagas disponíveis. Diante do impasse e do prazo final para a transferência até esta sexta-feira, o STJ decidiu na última semana, dia 28, que o réu permaneça na sua localização atual até que uma solução seja encontrada.
As informações são do Diário do Poder