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PL pode passar a ter a maior bancada no Senado

Partido Liberal tem planos para se tornar a maior bancada do Senado em 2024 com apoio de Bolsonaro

O PL (Partido Liberal), sob a liderança de Valdemar Costa Neto e com o suporte de Jair Bolsonaro, está planejando se tornar a bancada mais numerosa do Senado até 2024. Se o partido atingir essa meta, ele, que agora conta com 13 membros, assumirá a posição que atualmente é do PSD, o partido de Rodrigo Pacheco, presidente da Casa, que tem 15 senadores.

De acordo com o Estadão, três senadores estão sendo considerados pelo PL: Marcio Bittar (União Brasil-AC), Alan Rick (União Brasil-AC) e Cleitinho (Republicanos-MG). Marcio Bittar, senador, é o que está mais perto de se juntar ao partido, com a expectativa de finalizar a negociação até o final deste ano.

Em contrapartida, Alan Rick, senador, assegurou ao jornal que não pretende abandonar o União Brasil, mesmo sem descartar completamente a possibilidade de se juntar ao partido de Valdemar Costa Neto. Ele declarou: “Nada impede de conversarmos no futuro”. O senador Cleitinho também confirmou o convite do PL, mas disse que continuará no Republicanos “por enquanto”.

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro e atual senadora Damares Alves (Republicanos-DF), também é um alvo do PL. Contudo, sua importância no movimento Mulheres Republicanas faz com que a simultaneidade de funções entre ela e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no PL seja vista como “desnecessária” neste instante, portanto, a ação do partido em relação a ela deve ser postergada.

Além de potenciais filiações, o PL também considera que o ministro Wellington Dias (PT), responsável pelo Desenvolvimento Social, possa abandonar seu cargo no governo durante a próxima reformulação ministerial e reassumir seu posto no Senado. Hoje em dia, o assento de Wellington Dias é preenchido por Jussara Lima, representante do PSD do Piauí.

Em 27 de março, o senador Izalci Lucas, com o endosso de Valdemar Costa Neto e Bolsonaro, abandonou o PSDB e ingressou no PL. Durante a filiação, Izalci expressou a sensação de estar “retornando” à legenda, pois já havia sido membro do PR (Partido da República), predecessor do PL.

 

 

 

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