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Psolista quer responsabilizar deputados de oposição por supostas ‘fake news’

Fernanda Melchionna pede à PGR que denuncie parlamentares por ‘crimes relacionados à vida e à saúde da população atingida’

A deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS) deseja que os opositores do governo de Luiz Inácio da Silva (PT) sejam criminalmente acusados por “propagarem fake news”. A representante do Psol formalizou a acusação na Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta segunda-feira, 13.

Melchionna solicitou que a Procuradoria Geral da República (PGR) leve o caso ao Supremo Tribunal de Federal ( STF) para que os deputados de oposição Carol de Toni (PL-SC), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Filipe Martins (PL-TO), Coronel Assis (União Brasil-MT), Gilvan da Federal (PL-ES) Coronel Ulysses (União Brasil-AC) e General Girão (PL-RN) sejam “responsabilizados criminalmente” pelas “fake news”.

“É inacreditável que, diante da maior catástrofe climática do Brasil, parlamentares se utilizem da sua posição para propagar fake news”, alegou Melchionna. Disse que os deputados de oposição estão “atrapalhando o trabalho de agentes públicos” ao criar “confusão e propagar ainda mais caos.”

A representante do PSOL afirmou que as falas proferidas pelos parlamentares ou postagens em redes sociais poderiam ser classificadas como “crimes relacionados à vida e à saúde da população atingida.”

Também alegou “crimes omissivos por comissão, que é quando promovem impedimento à prestação do socorro imprescindível e, com isso, expõem a perigos ainda maiores a população gaúcha atingida.”

Cármen Lúcia assume investigação sobre ‘fake news’ direcionadas à oposição

A investigação da Polícia Federal (PF) sobre supostas fake news ligadas à tragédia no Rio Grande do Sul (RS) agora está sob a relatoria da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal ( STF).

A investigação, que permanece confidencial, foi iniciada na quarta-feira 8, devido a um pedido do secretário de Comunicação Social, Paulo Pimenta. O pedido foi aceito pelo Ministério da Justiça, liderado por Lewandowski.

Os indivíduos investigados pela Polícia Federal incluem o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e o influenciador Pablo Marçal. Eles são acusados de postar informações consideradas falsas pela PF, relacionadas à enchente no Rio Grande do Sul.

Embora a requisição tenha sido formalizada por Pimenta, a reclamação sobre as “notícias falsas” veio do comandante militar do Sul, general Hertz Pires do Nascimento, durante uma reunião no Palácio do Planalto. As informações são da Revista Oeste.

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