
Nesta segunda-feira, 20, Beto Simonetti, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), mencionou o “racismo ambiental” e seus impactos em populações vulneráveis.
Simonetti esteve presente na inauguração do 167º Período Ordinário de Sessões da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O Supremo Tribunal Federal será o anfitrião de três dias de conversas com membros da CIDH. Dentre diversas questões, a “emergência climática” e a “liberdade de expressão” serão tópicos de discussão.
“Não podemos esquecer de que os efeitos adversos da mudança climática e dessa crise ambiental são sentidos com mais força nos setores da população que já se encontram em situações de vulnerabilidade, como pessoas que vivem em zonas costeiras e rurais, a pobreza, o gênero, a idade, a raça e a etnia”, observou o presidente da OAB. “Além disso, o racismo ambiental é outra dimensão que surge nesses contextos de desastres ambientais. Há evidências de que áreas mais afetadas pelas enchentes apresentam uma concentração expressiva de população negra, que vive em local de risco.”
Racismo ambiental citado pelo presidente da OAB já foi mencionado por Anielle
Embora exista desde a década de 1980, o termo racismo ambiental ganhou mais evidência depois de a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, citá-lo em janeiro deste ano.
As informações são da Revista Oeste