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Tarcísio afirma que PCC tem 1,1 mil postos de gasolina e alerta para expansão do grupo

Governador de São Paulo constatou que a destruição de biomas, como a Amazônia, está ligada à atuação do crime organizado no país

Na 17ª Itaú BBA Latam CEO Conference, realizada em Nova York, Tarcísio Gomes de Freitas, governador de São Paulo, declarou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) domina 1,1 mil postos de gasolina e começou a adquirir usinas de etanol. “O PCC não vai pagar o preço justo pela cana-de-açúcar”, proferiu Freitas, na quinta-feira 16. “A facção vai chantagear o produtor para pagar um preço menor, ele vai usar a força para isso.”

Freitas observou ainda que a derrubada de biomas é provocada pelas organizações criminosas. “Quando se fala em desmatamento da Amazônia, e, às vezes, se quer atribuir a responsabilidade ao agronegócio, se esquece que boa parte do desmatamento ocorre pelas mãos do crime organizado, que detém o comando da maioria absoluta dos garimpos na região Norte”, disse o governador de São Paulo, ao mencionar que a lavra irregular está sob controle também do Comando Vermelho.

De acordo com o governador, há ainda dois problemas a serem enfrentados no que diz respeito às facções: a lavagem de dinheiro, que ocorre por meio da infiltração do crime em negócios lícitos, e o domínio territorial. “O que aconteceu na Baixada Santista foram confrontos em função de uma reconquista do território”, constatou Freitas. “Isso é fundamental.” As informações são da Revista Oeste.

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