Deputado Luciano Zucco critica estrutura digital do governo e promete acionar Justiça contra estratégia petista
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de usar recursos públicos para disseminar um discurso de ódio travestido de apoio institucional. A declaração foi feita após a reportagem da Veja revelar que o partido pretende oferecer suporte jurídico a militantes e influenciadores digitais alinhados à defesa do governo nas redes sociais.
“Trata-se de uma estratégia profissionalizada, financiada com dinheiro público, para promover o caos social, estimular o ódio de classes e dividir o Brasil entre ricos e pobres, culpando quem produz, investe e gera empregos pela crise que o próprio governo criou“, afirma Zucco na nota intitulada “A Guerra de Classes do PT”.
Denúncia de Milícia Digital e Fake News
Zucco acusa o PT de liderar a “maior operação institucionalizada de desinformação da história recente”. Segundo ele, o partido teria montado uma “milícia digital” dentro da estrutura do governo, que utiliza inteligência artificial, manipulação de imagens e narrativas falsas para atacar o Congresso, o empresariado e qualquer voz crítica.
“Isso sim é fake news. Isso sim é discurso de ódio, porque prega o enfrentamento entre brasileiros, estimula o conflito social e desestabiliza as instituições“, diz o deputado.
Ligação com Ações de Militantes e Invasão ao Itaú
O parlamentar fez referência à invasão da agência do banco Itaú na Avenida Faria Lima, em São Paulo, por integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), ligado ao deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP). Zucco associa a ação ao discurso promovido pelo governo:
“Esse tipo de ação não é espontânea — é alimentada por uma narrativa construída pelo próprio governo, que incita a população contra o setor produtivo como se fosse o inimigo do povo. Isso é perigoso, irresponsável e inaceitável“, criticou.
Medidas Judiciais e Ações da Oposição
Zucco afirmou que a oposição vai acionar o Tribunal de Contas da União (TCU), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério Público e outras instituições de controle constitucional.
“O Brasil não pode tolerar o uso do poder estatal para alimentar o ódio e manipular a sociedade com base em mentiras. Não aceitaremos isso calados“, finalizou.
