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Vereadora do PT é cassada (de novo) pelo crime de ‘rachadinha’ em Cuiabá

Edna Sampaio teria participado do esquema de desvio de verbas indenizatórias que envolveram a ex-chefe de gabinete

O mandato da vereadora Edna Sampaio (PT) foi cassado pela Câmara de Vereadores de Cuiabá pela segunda vez, em decorrência de uma alegação de participação em um esquema de “rachadinha”.

Na passada quinta-feira, dia 6, durante uma sessão, a resolução foi decidida com 19 votos a favor e 5 faltas, sem a presença da defesa da deputada do PT. Edna Sampaio alegou, em suas redes sociais, que a Câmara dos Vereadores não seguiu o “devido processo legal” e não lhe concedeu tempo suficiente para se defender no suposto caso de “rachadinha”.

“A verdade é que a Câmara se recusa a fazer o devido processo legal para me processar e se recusa a dar o tempo do rito legal para a minha defesa por um crime que não cometi, de ‘rachadinha’”, justificou a vereadora do PT que teve mandato cassado.

Edna Sampaio também declarou que o processo se referia a uma cassação “ilegal”. Disse que eram uma “falta de decência” as acusações pelo crime de “rachadinha” por parte dos demais vereadores.

“Fizeram a estratégia de me convocar no período que estava de atestado médico”, disse. “A defesa comunicou, e os integrantes da mesa sabiam disso, e mesmo assim continuaram produzindo o atropelamento do processo, porque o objetivo não era proporcionar minha defesa.”

Vereadora do PT acusada de “rachadinha” já teve mandato cassado antes

Em 2020, a vereadora Edna Sampaio foi destituída de seu cargo devido a acusações de “rachadinha”, no entanto, conseguiu anular a decisão judicial e reassumir sua posição. Neste ano, um novo comitê de inquérito foi formado para apurar as acusações contra a parlamentar do PT.

Prints de conversas entre Edna e Laura Natasha, sua ex-chefe de gabinete, vazaram em maio de 2023, sugerindo um esquema de ‘rachadinha’ com as verbas indenizatórias. Os documentos indicam que Laura Natasha teria transferido pelo menos R$ 20 mil para Edna em 2022.

Laura Natasha, que estava grávida, foi dispensada no final do ano passado e lhe foi concedida uma indenização de R$ 70 mil. Seu salário era de R$ 7 mil e ela recebia adicionalmente R$ 5 mil de verbas indenizatórias.

As informações são da Revista Oeste

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