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Brasil será ouvido quando adotar princípio das nações civilizadas, diz Zelensky

Presidente ucraniano foi questionado sobre as ausências do Brasil e da China na assinatura final da declaração da cúpula da paz

Quando perguntado sobre a ausência do Brasil e da China na assinatura do documento, Zelensky confirmou que ambos os países serão considerados quando “adotarem princípios das nações civilizadas”.

Ele afirmou que não existe “nenhum mal entendido” diplomático com relação ao conflito, afirmando que “A guerra não é uma divergência, é outra coisa”.

“A Rússia está sendo um país de ocupação e está fazendo contra outro país, no caso, a Ucrânia, que é uma vítima. Não há uma divergência de opiniões, nenhum mal entendido diplomático. É um caso bastante grave e com muitas vítimas. Não fomos nós que começamos esta guerra”, afirmou o presidente ucraniano.

“A Ucrânia tem direito à sua independência, à integridade territorial do seu país e o sucesso desta cúpula passa também por todos terem reconhecido isso e foi um apoio robusto ao que aconteceu aqui pela Ucrânia”, disse, acrescentando que “quando o Brasil e a China adotarem os princípios expressos pela comunidade internacional, que uniram todos nós hoje como nações civilizadas, deveremos então unir esforços de todo o mundo nesse sentido”.

Zelensky afirmou que muitos países defenderam que devia haver uma representação da Rússia”, enquanto “a maioria dos países não queria apertar a mão deles e tinham opiniões diferentes”.

Como destacamos anteriormente, Lula se recusou a participar do evento na Suíça, justificando que a cúpula não atingiria seu objetivo de paz sem a participação dos russos nas negociações.

A declaração final não foi assinada pela Arábia Saudita, México, Índia, África do Sul e Indonésia, além do Brasil que estava presente no evento como observador.

A lista de signatários inclui 84 nações, além da Comissão Europeia, o Parlamento Europeu e o Conselho da Europa.

Lula fez vários comentários polêmicos a respeito do conflito, incluindo uma afirmação em que apontou que o governo de Kiev, que foi invadido, também tinha responsabilidade na guerra. Em outro momento, afirmou que a assistência ocidental aos ucranianos estava apenas estendendo a duração do conflito. Em outras palavras, Lula promove a narrativa do Kremlin a respeito da guerra.

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