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Governo do RS diz que colheita foi gigante e questiona importação de arroz

Irga anuncia fim da colheita de arroz no RS e se opõe à importação do grão

Na última sexta-feira (14/6), o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) declarou o fim da colheita de arroz no Rio Grande do Sul (RS) e argumentou que não é necessário importar o grão. Essa visão vai contra uma medida do governo federal.

De acordo com um relatório do órgão ligado à Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), a temporada 2023/2024 finalizou com uma produção de 7,16 milhões de toneladas de arroz. Este valor é um pouco inferior ao da safra anterior, que teve um registro de 7,23 milhões de toneladas.

“Os dados dessa safra comprovam o que Irga já vem manifestando desde o início de maio, que a safra gaúcha de arroz, dentro da sua fatia de produção no mercado brasileiro, garante o abastecimento do país e não há, tecnicamente, justificativa para a importação de arroz no Brasil”, afirmou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.

A autorização para a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz foi concedida pelo governo federal, em resposta à catástrofe ocorrida no Rio Grande do Sul, o estado que responde por 70% da produção nacional do produto. A razão para tal ação é a prevenção do aumento de preços.

Na terça-feira passada (11/6), foi anunciado pelo governo a revogação do leilão que tinha como objetivo comprar 300 mil toneladas do grão. A publicação de um novo edital é esperada para os próximos dias. Play Video.

Conforme as informações do Irga, as inundações no estado causaram a perda de 46.990,59 hectares, representando 5,22%.

O secretário interino da Seapi, Márcio Madalena ressaltou que não há risco de desabastecimento. Os dados trazidos no relatório superam inclusive, com pequena margem, as estimativas que tínhamos antes das enchentes. O que nos dá segurança para manter posicionamento de que nunca houve justificativa técnica que comprovasse a tendência de desabastecimento de arroz no Brasil, em função da calamidade pública do Estado.” 

As informações são do Metrópoles.

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