A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, sediada em Belém (PA), começou sob um sinal de alerta com a notável ausência de líderes das principais potências mundiais e um número total de Chefes de Estado e Governo muito abaixo do esperado. A presença de apenas 17 chefes de Estado e de Governo na Cúpula dos Líderes, de acordo com relatos, é vista por analistas e pela imprensa como um sintoma preocupante da falta de urgência e comprometimento político global diante da crise climática.
A baixa adesão contrasta drasticamente com as edições anteriores da COP, que historicamente atraíram entre 75 e 120 dignitários. Ausências de líderes de nações cruciais como Estados Unidos, China e Rússia, alguns dos maiores emissores de gases de efeito estufa, destacam uma fissura nas negociações internacionais e comprometem a força das decisões que poderiam ser tomadas no encontro amazônico.
Apesar da expectativa de que o número pudesse aumentar na segunda semana do evento, alcançando um total de 29, a contagem inicial sugere que a urgência da crise climática ainda não é uma prioridade unificada na agenda dos líderes mundiais. A presença reduzida levanta questões sérias sobre a capacidade da COP30 de produzir um acordo robusto e a implementação acelerada das metas do Acordo de Paris, necessárias para limitar o aquecimento global a 1,5°C. O debate em Belém, realizado no coração da Amazônia, perde peso sem a representação máxima das nações cujas decisões são cruciais para o futuro do planeta.
Da redação Midia News
