O chefe do executivo de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), está organizando um jantar que contará com a presença do presidente argentino, Javier Milei, e do ex-chefe do estado brasileiro, Jair Bolsonaro (PL). Inicialmente, a expectativa era de que o evento fosse um compromisso público, no entanto, devido a um problema logístico, a reunião será realizada de forma privada.
Milei e Bolsonaro comparecerão em Santa Catarina a fim de se juntarem a uma cúpula de líderes políticos de direita na Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês). O evento acontecerá este fim de semana em Balneário Camboriú, na costa catarinense.
A organização do encontro entre Jorginho, Bolsonaro e Milei está a cargo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que também está coordenando a realização da CPAC no País.
Parlamentares que fazem parte do “núcleo duro” do bolsonarismo no Congresso estarão presentes na conferência. A presença de José Antonio Kast, líder da extrema direita chilena, também é esperada.
Durante sua visita ao Brasil, Milei terá um encontro com Bolsonaro, contudo, a Casa Rosada ainda não confirmou qualquer programação entre o argentino e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Essa situação não é comum na diplomacia e é resultado das recentes declarações públicas não muito amigáveis entre Lula e Milei.
Em entrevista, o petista disse que Milei deveria se desculpar por ter dito “muita bobagem” sobre ele e o Brasil durante a campanha eleitoral no ano passado. Em resposta, o presidente da Argentina afirmou que considera Lula “corrupto” e “comunista”.