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Alexandre de Moraes vira relator de ação de repórter contra Allan dos Santos

Juliana Dal Piva, do site ICL Notícias, acusa o jornalista de falsificar mensagens sobre ela

O Supremo Tribunal Federal (STF) designou o ministro Alexandre de Moraes como relator da ação movida pela jornalista Juliana Dal Piva, do site ICL Notícias, contra Allan dos Santos. A repórter acusa o comunicador de supostamente “falsificar mensagens”.

Em 27 de junho, a representação legal de Juliana pediu ao STF para ordenar uma perícia nas mensagens que foram divulgadas pelo jornalista no mês anterior. Como retorno, a Corte solicitou que a Procuradoria-Geral da República se pronunciasse no caso.

Caso Allan dos Santos

No dia 21 de junho, mensagens atribuídas a Juliana Dal Piva foram compartilhadas por Santos. De acordo com as imagens divulgadas pelo jornalista, ela mencionava um suposto plano para “prejudicar Filipe Martins”. Martins, que é Assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, encontra-se preso desde fevereiro.

A alegação de Moraes para justificar a prisão de Martins foi que ele supostamente teria viajado aos Estados Unidos no final de 2023. No entanto, sua defesa provou que o ex-assessor não havia deixado o Brasil naquele momento.

Na revelação de capturas de tela das alegadas mensagens, acredita-se que Juliana Dal Piva tenha pedido a outro jornalista (cujo nome não foi revelado) para não reportar o caso que envolvia a ausência de evidências para justificar a continuação da detenção de Martins. A jornalista nega a autenticidade do conteúdo.

EUA rejeitam pedido de extradição de jornalista

Allan dos Santos tem residido nos Estados Unidos por anos. No dia 21 de outubro de 2021, Moraes ordenou a prisão preventiva e a extradição do jornalista, decorrente do inquérito das “fake news”.

No dia 13 de março do corrente ano, os Estados Unidos negaram o pedido de extradição de Allan dos Santos, conforme publicação do jornal Folha de S.Paulo.

No segundo semestre de 2023, a resposta foi enviada ao Brasil. A petição encaminhada aos EUA afirmava que o influenciador era responsável por “calúnia, injúria e difamação”.

Esses delitos não constam como passíveis de extradição, conforme um tratado entre os dois países.

Os EUA, no entanto, comunicaram estar dispostos a seguir com o processo que investiga o jornalista pelo suposto cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As informações são da Revista Oeste

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