Na oportunidade, foi apresentada aos participantes a metodologia Ágil para auditoria interna – modelo que será adotado pelo Estado em razão de permitir uma abordagem mais célere e possibilitar que os auditores se ajustem às mudanças que surgem durante o processo de auditagem. De acordo com a auditora-geral do Estado, Patrícia Salamene, trata-se de uma inovação na condução do trabalho que, para além de outras vantagens, permite uma maior interação e colaboração entre os auditores e as unidades auditadas.
“Abordamos aspectos cruciais, como a flexibilidade das auditorias e a importância da comunicação contínua durante todo o processo. Também apresentamos a equipe de auditoria que foi treinada para utilizar as novas ferramentas e será responsável pelo desenvolvimento dos trabalhos em cada unidade auditada. Além disso, enfatizamos a importância da contribuição das equipes responsáveis pelos processos avaliados, destacando que o engajamento de todos é fundamental para o sucesso da auditoria Ágil, inclusive, na identificação de pontos de melhoria e implementação de ações corretivas de maneira eficaz e rápida”, explicou.
No que tange ao compliance público, nos encontros foram abordadas questões relativas ao início das consultorias, previsto para este mês. Segundo a diretora-geral de governança e compliance da CGE-MS, Fabiana Ferreira Saldivar, o objetivo é orientar e subsidiar tecnicamente os órgãos e entidades que compõem a estrutura do Poder Executivo Estadual na elaboração de um Programa de Integridade e na gestão de riscos em processos.
“Essas práticas a serem adotadas revelam o comprometimento dos dirigentes públicos com o fortalecimento da transparência das atividades governamentais, a prevenção e combate à corrupção, além da otimização da gestão de recursos públicos”, destacou.
Para o auditor e chefe da Unidade Setorial de Controle Interno (USCI) da SES, Rodrigo Ribeiro, “a instalação do Comitê de Compliance é um avanço e a reafirmação das boas práticas no âmago da SES – por meio da mudança de cultura, apropriação da gestão de riscos, programa de integridade e, também, apoio à gestão -, contribui para que todos ganhem: a secretaria, o governo, os servidores e a sociedade”.
Thaiane Firmino, Comunicação CGE-MS
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