Toda a operação foi coordenada pela CET/MS, reforçando a importância da logística eficiente e do apoio governamental no processo de transplantes no Estado. Segundo a coordenadora da Central, Claire Carmen Miozzo, a operação só foi possível graças a solidariedade da família da doadora, mulher de 68 anos.
“Isso foi possível graças a solidariedade da família de doar os órgãos e tecidos do seu ente querido. Para ser um doador de órgãos e tecidos converse com sua família. Deixe sua família ciente de sua vontade”, explica.
Além dos rins e fígado, também foram coletadas as córneas da doadora, em procedimento realizado na madrugada desta quarta-feira, na Santa Casa. As córneas serão destinadas a pacientes de Mato Grosso do Sul.
Diálogo aberto
Um diálogo franco e aberto entre as pessoas que desejam ser doadoras e a suas famílias é fundamental. “As pessoas não conversam sobre a doação de órgãos e tecidos. Quando morrem, cabe a família autorizar a doação. Durante a acolhida, entrevistamos o familiar e damos o direito da família decidir pela doação. Muitas vezes, quando dizem ‘não’, a maioria é porque desconhece a vontade de quem foi a óbito. Se isso for deixado claro em vida com a família, ela vai autorizar”, explica a coordenadora.
Assim, o serviço de acolhimento é feito por pessoas treinadas, que passam por capacitações da Central de Transplantes, a fim da família entender todo o processo de morte encefálica e o direito de autorizar ou não, a de doação órgãos e tecidos.
Não deixe de informar à sua família o seu desejo de ser um doador de órgãos e tecidos. Doe vida!
Kamilla Ratier e Marcus Moura, Comunicação SES
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