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Sem provas, Kakay diz que facada em Bolsonaro “não teve sangue” e chama atentado contra Trump de ‘facada 2’

Advogado compara o atentado contra Trump ao atentado em Juiz de Fora com Jair Bolsonaro

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, manifestou-se sobre o atentado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante um comício na Pensilvânia. Em suas declarações, Kakay fez uma comparação provocativa entre o atentado envolvendo Trump e o atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora, em 2018.

O advogado até sugeriu que o esfaqueamento que o ex-presidente Bolsonaro levou na barriga foi surpreendente, já que, de acordo com ele, “não teve sangue”.

“É muito cedo para avaliar o tiro na orelha do Trump. Podemos, por enquanto, afirmar que Adélio Bispo está preso e não pode ser considerado suspeito do ‘atentado’. A facada dois é uma hipótese a ser considerada, mas com outro participante. Resta registrar que a facada 1 não teve sangue, algo surpreendente. Agora, nos EUA, na matriz, a ‘facada 2’ resultou em um sangue na orelha”, afirmou Kakay, mostrando sua desconfiança, sem provar, sobre a veracidade dos atentados.

Advogado de políticos encrencados já entrou no STF de bermuda

O criminalista Antônio de Almeida Castro, também conhecido como Kakay, com quase quatro décadas de experiência na advocacia, tornou-se uma figura crucial para políticos com problemas na Justiça em Brasília. Ele já prestou serviços para muitos nomes renomados na política brasileira, desde o ex-prefeito Paulo Maluf (PP-SP) até os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Aécio Neves (PSDB-MG), incluindo o petista José Dirceu. Ele tem 17 clientes apenas na Lava Jato.

No ano de 2019, o advogado registrou uma fotografia de si mesmo vestindo bermuda no STF. Após a repercussão do acontecimento, inicialmente divulgado pela coluna de Lauro Jardim, no Globo, Kakay emitiu duas declarações para a mídia.

Pelo código de vestimenta da corte, os homens têm de andar de terno, gravata e paletó; e as mulheres, de terninho ou saia.

“Sobre esse infeliz episódio da fotografia em que estou de bermuda no corredor do Supremo, quero deixar claro que foi uma passagem rápida pelo tribunal no ano passado, por motivo de extrema urgência e durante um feriado, apenas para buscar um documento importante para a defesa de um cliente. Evidentemente não fui a nenhum gabinete, muito menos despachei com nenhum ministro naquele dia”, contou.

“Mas o uso da imagem como se de alguma maneira eu estivesse desdenhando do Poder Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal, me faz vir a público esclarecer e pedir desculpas aos membros do Poder Judiciário e a quem, de alguma forma, considerou o fato desrespeitoso. A advocacia é minha vida e nutro pelo Judiciário, não só pelo Supremo Tribunal, mas pelo Superior Tribunal de Justiça, demais tribunais e pelos juízes em geral profundo respeito. A melhor maneira de deixar isso claro, embora nunca tenha tido nenhuma intenção de desrespeitar, é deixar expresso o meu sincero pedido de desculpas”, completou o advogado na nota.

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