O Partido dos Trabalhadores (PT) não se preocupa com a avalanche de memes que associam Fernando Haddad ao aumento de impostos. Nas redes sociais, o Ministro da Fazenda é frequentemente denominado “Taxadd”.
A internet foi tomada por apelidos, principalmente após o término da isenção fiscal para compras internacionais de até US$ 50, também conhecida como “taxa das blusinhas”.
O secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, subestimou a situação. Ele afirmou que os memes “não vão pegar”. Tatto acredita que Haddad será recordado como “aquele que desonerou”.
Na sua argumentação, o secretário ressaltou ações do ministro durante o governo, como a implementação do sistema de “cashback” para a população de baixa renda, uma medida que está contemplada na reforma tributária.
Pack de melhores memes de Haddad – Parte 2 🚀 pic.twitter.com/6KOfA5ZUja
— Josiane Haese (@josianehaese) July 15, 2024
Medidas fiscais e defesa de taxação internacional
Jilmar Tatto afirmou que os incrementos tributários são somente para os mais abastados. Ele fez referência à taxação de IPVA para jatos e iates e ao “imposto do pecado” voltado a produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, tais como cigarros e bebidas alcoólicas.
Histórico do partido e impactos eleitorais pelo aumento de impostos
A trajetória do partido no que se refere a tributos, contudo, é polêmica. A ex-prefeita de São Paulo e atual vice de Guilherme Boulos, pré-candidato pelo Psol, Marta Suplicy, ainda é lembrada como “Martaxa” por medidas tributárias implementadas há mais de duas décadas.
Nos bastidores, o nome de Haddad é uma possível opção eleitoral do PT para 2026.
Apoiadores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm criticado a disseminação dos memes por perfis progressistas. Eles acreditam que essa postura poderia prejudicar futuras campanhas eleitorais.
As informações são da Revista Oeste