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Irmão de Celso Daniel volta ao PT e busca ser vice em Santo André

Em entrevista à Folha, Bruno Daniel diz que quer atualizar legado do familiar na cidade

Após um longo período afastado do Partido dos Trabalhadores (PT), Bruno Daniel, professor universitário e irmão do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, está de volta ao partido e desempenhará o papel de vice da pré-candidata à prefeitura da cidade, Bete Siraque. A notícia foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Em 2012, Daniel se desvinculou do PT, em consequência de discordâncias relacionadas à investigação da morte de seu irmão, um evento que ele sempre viu como um “crime político”, ocorrido em janeiro de 2022.

Bruno, em 2003, alegou que o PT estava criando barreiras para a investigação. Em 2016, ele declarou que o partido, com “pouquíssimas exceções”, fez “tudo o que era possível e imaginável para reforçar a tese da polícia, segundo a qual seria um crime comum”.

Quando indagado pela coluna Painel sobre como ele reagirá a perguntas referentes à sua reaproximação com o PT, ele declarou que as pessoas têm demonstrado uma resposta positiva. Ele enfatizou que nunca culpou o partido por nada e que sua luta sempre foi para descobrir os participantes do assassinato.

“O PT é uma instituição, constituída por um monte de pessoas. Se a gente imaginar que um católico comete um assassinato, a gente vai falar ‘olha só, a Igreja Católica tem assassino’?”, questionou. “São coisas que não têm cabimento.”

Ele também mencionou que possui amigos de longa data no partido e que valoriza seus esforços sob a liderança de seu irmão para transformar a vida das pessoas.

Bruno Daniel diz que quer resgatar experiências da gestão do irmão

Daniel declarou para a Folha que tem o objetivo de reavivar as vivências das administrações de seu irmão, integrando o que surge de inovador. Ele mencionou como exemplo a audição do público, realizada através do orçamento participativo.

“A gente fala na pré-campanha de ‘escutar e construir’”, disse. “A gente vai conversar com as pessoas nas ruas, nas casas, com organismos da sociedade civil. A gente escuta e processa demandas e incorpora aquilo que a gente considera importante, coisas que a gente não percebe.”

Ele afirmou que o programa de governo da chapa vai priorizar a “mobilidade ativa” e a integração de todos os modais de transporte, buscando opiniões da população para identificar as rotas principais e as dificuldades.

“É só com essa escuta e fazendo coisas que efetivamente mudem a vida das pessoas que a gente vai voltar a aproximar o sistema político dos cidadãos”concluiu.

As informações são da Revista Oeste

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