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‘Se o cara é corintiano, tudo bem’, diz Lula sobre violência contra mulher após futebol

Lula critica aumento da violência contra mulheres após jogos de futebol, mas relativiza agressões de torcedores corintianos

Nesta terça-feira, 16, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou que é “inacreditável” o aumento da violência contra a mulher após partidas de futebol. No entanto, ele minimizou as agressões realizadas por torcedores do Corinthians, seu time de coração, dizendo: “Se o cara é corintiano, tudo bem.”

Em um momento onde elogiava a participação feminina em uma reunião com ministros e empresários do setor alimentício, Lula referenciou um estudo. Ao se comunicar com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, o presidente expressou que o fato era uma “notícia triste”.

“Hoje, eu fiquei sabendo de uma notícia triste, eu fiquei sabendo que tem pesquisa, Haddad, que mostra que depois de jogo de futebol, aumenta a violência contra a mulher. Inacreditável. Se o cara é corinthiano, tudo bem, como eu. Mas eu não fico nervoso quando perco, eu lamento profundamente. Então, eu queria dar os parabéns às mulheres que estão aqui”, disse o presidente.

Antes da declaração sobre a pesquisa, Lula comemorou a 1ª reunião do governo com empresários em que se contava com a presença de 9 mulheres.

“Quero dizer para vocês que é louvável, é extraordinário, é a primeira reunião que nós fazemos com empresário com nove mulheres, nove mulheres. Sinceramente, é um marco histórico. […] Eu nunca fiz uma reunião com tantas mulheres aqui dentro”, afirmou o petista.

O vídeo com a transmissão da reunião não está mais disponível nos canais do governo nas redes sociais, mas internautas repercutem a fala do petista.

Em outro trecho, Lula diz que é cobrado pela primeira-dama, Janja, quando aparece em eventos somente ao lado de homens: “Eu fico feliz porque a Janja vive me cobrando que quando tira uma fotografia e percebe que na mesa só tem homem, ela chega em casa e me cobra ‘cadê as mulheres?’ Então, esse é um dado concreto que nós temos que levar em conta”.

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