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Ministro de Lula diz que empresário brasileiro não paga bons salários

Em entrevista, o titular da pasta do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ainda saiu em defesa do ‘fortalecimento’ de sindicatos

Em uma entrevista ao  jornal Correio Braziliense, Luiz Marinho, Ministro do Trabalho e Emprego, afirmou que o “fortalecimento de sindicatos” contribui para a melhoria do salário dos trabalhadores. Aproveitou a oportunidade para criticar os responsáveis pela geração do mercado nacional. Segundo Marinho, se a remuneração dos trabalhadores fosse dependente exclusivamente do empresariado brasileiro, eles não teriam uma boa remuneração.

O ministro declarou, sem fornecer estatísticas, que a escolha de parlamentares que se opõem aos sindicatos terá um impacto negativo na compensação financeira dos trabalhadores. “Ao eleger um Congresso refratário que quer destruir os sindicatos, vai piorar o salário.”

Durante a entrevista, Marinho discutiu as estratégias do governo federal para o crescimento industrial. Ele mencionou a garantia dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isenção do Imposto de Renda para aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais.

“O trabalhador mal remunerado vai ficar infeliz”, afirmou o ministro. “Infelicidade gera depressão, gera acidente, gera um monte de coisa.”

Lula tem expressado críticas em relação à suposta erosão dos direitos dos trabalhadores. O líder do PT tem manifestado descontentamento, sobretudo, com a Carteira Verde e Amarela. Contudo, o projeto instituído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro diminui a taxa de encargos trabalhistas e promove a contratação de jovens no mercado de trabalho.

Ministro de Lula diz que indústria nacional melhorou o salário das pessoas

Luiz Marinho creditou o incremento dos rendimentos das pessoas ao crescimento da produtividade industrial do país. Ele mencionou o acréscimo das taxas de importação sobre os “carros elétricos chineses”, que obedecem a uma escala progressiva de 18% a 35%.

O político declarou que a indústria do Brasil possui uma cadeia de produção baseada em “matriz energética limpa”. Consequentemente, isso se tornaria um benefício em comparação ao resto do mundo e ele planeja apresentar essa afirmação nas futuras reuniões do G20.

“Vamos mostrar essa comparação do carro 100% elétrico chinês, com o carro híbrido brasileiro”, disse o ministro. “A matriz energética deles é o carvão. Temos que olhar o conceito do carro todo, do minério ao carro rodando. Nós temos que enaltecer o produto brasileiro.” 

As informações são da Revista Oeste

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