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Janja usa look em “promoção” de R$ 6 mil em abertura dos Jogos Olímpicos

Janja, primeira-dama do Brasil, escolhe vestido de grife nacional para evento oficial

A cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris 2024 teve como cenário o rio Sena e locais emblemáticos, marcando a primeira vez que o evento ocorreu fora de um estádio. Diversas celebridades estiveram presentes na ocasião, seja como convidadas, trabalhando ou realizando apresentações.

A primeira-dama do Brasil, Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, que não tem o hábito de poupar em suas roupas, optou por um vestido de uma marca brasileira.

A esposa do presidente brasileiro optou por um vestido estilo quimono da marca brasileira Printing. Atualmente, o vestido está em “promoção” no site da marca, sendo vendido por R$ 5.980, embora seu preço original fosse de R$ 7.475. O vestido azul é feito de seda maquinetada e tem um design reto. Ele também possui um padrão em relevo dourado de turmalina, que foi criado pela marca.

Parlamentares federais contrários ao governo de Lula (PT), manifestaram críticas à presença da primeira-dama Janja em compromisso oficial em Paris (França), onde ela representou o Brasil na inauguração dos Jogos Olímpicos.

Tradicionalmente, a função de representar o Brasil como chefe de Estado na inauguração das Olimpíadas é desempenhada pelo presidente da República ou pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Os parlamentares alegam que tal função não deveria ser exercida pela primeira-dama.

“Quem votou na Janja para ela nos representar nas Olimpíadas como chefe de Estado? Quem pagará essa conta?”, questionou o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN).

O parlamentar Coronel Telhada (PP-SP) declarou que o desempenho de Janja na nação europeia ultrapassa as fronteiras institucionais do cargo de primeira-dama.

“Lula deu novas provas de querer dar protagonismo político à sua esposa, mesmo atropelando os limites institucionais do papel de primeira-dama. Ele não respeita hierarquia e mostra ao mundo a bagunça que é seu governo”, defendeu Telhada.

O deputado Rodrigo Valadares (União-SE) também expressou críticas à decisão, sugerindo uma suposta fixação do presidente em atribuir à primeira-dama um status de autoridade federal

“Janja já provocou uma série de constrangimentos dentro e fora do país. Além de representar Lula como chefe de comitivas oficiais ao Rio Grande do Sul, de desrespeitar com sua presença os protocolos de cerimônias com chefes de Estado, e de falar em fóruns internacionais como enviada do Brasil. Agora, um novo embaraço diplomático e político envolvendo essa senhora”, declarou.

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