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Venezuela bloqueia fronteiras, negando acesso a observadores internacionais

Avião com ex-presidentes impedido de decolar para a Venezuela devido ao fechamento do espaço aéreo

Nesta sexta-feira (26), o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, comunicou que uma aeronave transportando ex-líderes em direção à Venezuela foi proibida de levantar voo devido à interdição do espaço aéreo venezuelano. Foi divulgado na semana passada que a Venezuela emitiu um decreto bloqueando o tráfego terrestre, aéreo e marítimo a partir da meia-noite de sexta-feira, justificando a ação como um meio de assegurar a segurança e salvaguardar a eleição presidencial agendada para o domingo seguinte (28).

No avião estavam presentes a ex-presidente do Panamá, Mireya Moscoso, vários ex-chanceleres, a ex-vice-presidente colombiana María Lucía Ramírez e o ex-presidente mexicano Vicente Fox. De acordo com Mulino, aautorização para a decolagem do voo do Aeroporto de Tocumen foi negada enquanto esses indivíduos estivessem a bordo.

Adicionalmente,um voo da Copa Airlines, com destino ao Panamá partindo de Caracas, foi igualmente proibido de decolar. Até o momento do término desta matéria, tanto o Ministério da Informação da Venezuela quanto a Copa Airlines não tinham retornado os pedidos de comentário feitos pela Reuters.

A determinação do Ministério da Defesa da Venezuela de encerrar as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país, instaurada em 18 de julho, permanece em vigor até às 8h de segunda-feira (29). A intenção explicitada dessa ação é salvaguardar a integridade das fronteiras e impedir atividades que possam constituir perigos à segurança nacional durante a eleição presidencial do dia subsequente, 28 de julho de 2024.

Adicionalmente, o TSE optou por não atuar como observador na eleição, o que suscitou preocupações acerca da imparcialidade e transparência do processo eleitoral.

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