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Lula cancela viagem com presidente da Itália ao Rio Grande do Sul por medo de ser vaiado

Presidente da Itália e Lula planejava visitar comunidade Italiana no Rio Grande do Sul

No começo de julho, a administração estava muito entusiasmada com a viagem que o presidente Lula iria fazer ao Rio Grande do Sul, junto com o presidente da Itália, Sergio Mattarella. A visita tinha um propósito específico: Mattarella desejava conhecer pessoalmente a comunidade italiana no estado, uma das mais expressivas no Brasil.

O roteiro passou por modificações. O líder italiano desembarcou no Brasil em 15 de julho e encontrou-se com Lula em Brasília, mas acabou se deslocando para o Rio Grande do Sul sem a companhia do presidente brasileiro. A falta de Lula não foi oficialmente justificada, mas fontes internas do governo indicam que o clima não era cordial. Essas informações são provenientes da Veja.

Operação para Proteger Lula de Críticas no Rio Grande do Sul

A ação para proteger Lula de críticas e hostilidades no Rio Grande do Sul foi iniciada depois que o núcleo central do governo foi informado de que as principais categorias empresariais e representativas estavam descontentes com a reação federal à destruição causada pelas enchentes em maio deste ano.

No dia 8 de julho, um ofício foi encaminhado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contendo uma série de solicitações para auxiliar na recuperação da economia local. O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, recebeu o documento, que veio junto ao aviso de um aumento na insatisfação com o governo.

Mais de 100 entidades, com representantes das áreas de “turismo, comércio, material de construção, saúde, e indústria”, assinaram um documento relatando que o desastre afetou diretamente 324 mil empresas gaúchas. As federações e associações criticavam que, mesmo após dois meses da tragédia, as medidas necessárias ainda não foram implementadas.

Os apelantes solicitavam o auxílio da Câmara dos Deputados para mediar a implementação das propostas com as autoridades responsáveis. No documento, eles declararam: “A falta de definições concretas por parte do governo federal provoca uma insegurança ainda maior nos empreendedores dos setores de comércio e serviços”.

Resposta do Governo

O ministro Paulo Pimenta, representando o governo federal, declarou que foram disponibilizados mais de 90 bilhões de reais em auxílio ao estado. Ele atribuiu a lentidão na execução dos recursos à burocracia bancária e ao excesso de regulamentações legais. Apesar disso, a insatisfação das entidades envolvidas não foi amenizada.

A controvérsia entre o governo federal e o Rio Grande do Sul evidencia que, em tempos de crise, a agilidade e eficácia na decisão são vitais. As solicitações das entidades são explícitas e imediatas, e um retorno tardio ou inapropriado só piora a situação dos empresários locais que buscam se recuperar após o desastre.

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