
“Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, escreveu Milei em uma publicação no X, dizendo ainda esperar que as Forças Armadas defendam a democracia.Antes de Milei se pronunciar, a chefe da diplomacia argentina, Diana Mondino, solicitou que Maduro aceitasse a derrota nas eleições presidenciais do seu país. Ela afirmou que “a diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora. Perderam em todos os estados por mais de 35%” —não ficou claro a que dados ela se referia. “Não há fraude nem violên cia que oculte a realidade”, completou.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, de maneira mais suave, afirmou que “a entrega dos resultados dessa eleição momentosa da Venezuela deve ser transparente, ágil e refletir integralmente a vontade popular expressada nas urnas. A comunidade internacional, da qual o Chile faz parte, não aceitaria outra coisa”.
O chanceler chileno, Alberto van Klaveren, afirmou que seu governo estava apelando para o respeito à vontade do povo da Venezuela. “São horas decisivas na Venezuela e a democracia deve prevalecer acima de tudo.”
Grande apoiador do regime e Maduro, o governos de Lula prefere um caminho de cautela. Nos últimos dias, o Palácio do Planalto e o Itamaraty debateram sobre como o governo responderia à divulgação dos resultados.