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‘Justiça Eleitoral não quer ser instância de censura, mas não pode deixar atuar’, diz ministro do TSE

Ministro do TSE afirma que Justiça Eleitoral trabalha com redes sociais para combater fake news

Nesta segunda-feira (05), o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano de Azevedo Marques Neto, afirmou que a Justiça Eleitoral brasileira trabalha junto às plataformas para que as redes sociais cumpram as leis e combatam as fake news.

“As últimas coisas que a Justiça Eleitoral quer são ser ineficiente e não quer ser uma instância de censura e de castração. Mas ela também não pode deixar de atuar no ambiente que seja mais limpo possível para o eleitor formar sua convicção”, disse Azevedo.

A fala foi feita em encontro promovido pelo Google sobre as eleições de 2024, que ocorre em São Paulo.

O Google apresentou uma série de ações já realizadas e que pretende aplicar para as eleições.

De acordo com Marques Neto, o TSE passa por um processo de adaptação com o tempo exigido pelas redes sociais e que, caso a Justiça Eleitoral demore a agir “a eleição já foi e ela tem que usar remédios que não são os melhores, como cassar eleitos que receberam voto popular”.

Um dos exemplos citados pelo ministro é o uso de inteligência artificial nas campanhas eleitorais. Para ele, é essencial que políticos e usuários de redes sociais informem como e onde utilizaram a ferramenta em imagens e vídeos, tanto a favor quanto contra candidatos.

Durante o evento, o Google celebrou uma parceria de 10 anos com a Justiça Eleitoral e apresentou suas políticas para as eleições municipais de 2024, que ocorrerão no primeiro domingo de outubro.

A rede social atualizou suas políticas de anúncios em 2023, proibindo anúncios com conteúdo político em suas buscas.

No total, 5,5 bilhões de anúncios e 12,7 milhões de contas foram suspensos ou removidos por violações.

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