Suped (Superintendência de Políticas Educacionais) e do Nuac (Núcleo de Arte e Cultura) são os departamentos da SED responsáveis por organizar o Festival, que tem como objetivo se tornar um espaço de formação, criação, e incentivo à cultura e produção audiovisual dos alunos matriculados na Rede Estadual de Ensino. Os curtas tivem como tema ‘Diversidade, Educação e Inclusão – A diferença nos enriquece, o respeito nos une’.
O secretário de Estado de Educação, Hélio Queiroz Daher, destaca a importância de abordar a temática da diversidade no festival como uma forma de refletir a riqueza e a pluralidade. “O festival de cinema desempenha um papel fundamental tanto para os alunos quanto para a comunidade escolar, proporcionando uma série de benefícios educacionais, culturais e sociais. Além disso, discutir a diversidade no ambiente escolar ajuda a combater preconceitos e a promover uma cultura de paz”, pontua.
Para o gestor do NUAC, professor doutor Fábio Germano da Silva, o festival da REE/MS é mais uma iniciativa de promover a educação e a cultura no Estado dentro de uma perspectiva plural, “além de promover a criatividade, revela talentos e a interação entre os participantes ao ponto que se torna um espaço para celebrar a diversidade e inclusão, temas que estão presentes e se fazem necessários no mundo contemporâneo. Um mundo melhor que tanto queremos começa com o respeito e reconhecimento da diversidade em todo o seu contexto”.
Germano ainda pontua que o festival vem se destacando a cada edição, consolidando-se como um importante espaço para a valorização das produções culturais de Mato Grosso do Sul e que a diversidade de talentos e a riqueza das expressões artísticas apresentadas no Festival refletem não apenas a criatividade local, mas também a capacidade de inovação e a busca por novas narrativas.
“Parabenizo todos os envolvidos e a comunidade escolar por incentivar a participação dos alunos no festival de cinema! Essa iniciativa é fundamental para promover a criatividade, a expressão artística e o trabalho em equipe entre os jovens. O cinema é uma poderosa ferramenta de aprendizado e uma forma incrível de contar histórias e explorar diferentes perspectivas. Que essa experiência enriqueça ainda mais o aprendizado e a paixão dos alunos pela sétima arte! ”, finaliza o professor.
Fases
A seleção dos curtas-metragens finalistas aconteceu no dia 5 de agosto, no Museu da Imagem e do Som, no 3º andar do prédio da FCMS, na avenida Fernando Correa da Costa, 559, centro de Campo Grande. Todos os trabalhos foram submetidos as regras e avalição do corpo de jurados, composto por profissionais renomados da área audiovisual sul-mato-grossense, Alexandre Sogabe, Carlos Diehl, Lisa Costa, Beatrice Sayd e Marcos Pierry.
O produtor executivo da Rádio e TV Educativa Carlos Diehl, ressalta o crescimento e qualidade dos vídeos nessa segunda edição, “fico muito feliz de ver a evolução dos trabalhos e a participação de toda comunidade escolar nesse processo. É realmente gratificante ter a oportunidade de participar pela segunda vez como jurado deste festival. A cada edição, somos presenteados com histórias que tocam o coração e refletem a diversidade. Cada filme traz uma nova perspectiva e nos lembra do poder do cinema em conectar pessoas e provocar reflexões. Estou ansioso para ver como esses talentos continuarão a se desenvolver e a impactar o público”.
Cineasta Joel Pizzini
Joel Pizzini Filho nasceu Rio de Janeiro em 1960 e viveu um período de sua vida em Dourados, juntamente com a sua família. Seu trabalho no cinema inclui direção, roteiro, produção e cinematografia. Realizou os filmes: Último Trem (2014); Olho Nu (2012); Dormente (2005); 500 Almas (2004); Glauber Rocha (2004); realizado para a tv; Abry (2003); Enigma de um Dia (1996) e Caramujo-Flor (1988), dentre outros.
Recebeu diversos prêmios por seus filmes, entre eles o Prêmio Glauber Rocha de melhor filme concedido pela Jornada Internacional de Cinema da Bahia (1997), por Enigma de um Dia, o Prêmio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Brasília, por 500 Almas (2004) e o prêmio de Melhor Documentário Prêmio CPFL Energia, É Tudo Verdade “Janela para o Contemporâneo” para Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz (2012).
Por tão relevantes contribuições para a arte do cinema, a Secretaria de Estado de Educação decidiu homenagear o cineasta Joel Pizzini, que além de sua importante produção artística, mantém laços estreitos com a cultura sul-mato-grossense.
Apoio
A realização do projeto é da SED, por intermédio da SUPED e do NUAC, conta com o apoio cultural da SETESC (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), da Fadeb/MS (Fundação de Apoio e Desenvolvimento à Educação Básica de Mato Grosso do Sul), da Febafams (Federação de Bandas e Fanfarras de Mato Grosso do Sul), MIS (Museu da Imagem e do Som), Bioparque Pantanal, Fertel (Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul) e Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).
Selecionados
Com mais de 30 curtas-metragens inscritos, o festival chega a final com 10 selecionados de vários munícipios de MS, como: Dourados, Brasilândia, Rio Verde, Ivinhema, Nova Andradina e Campo Grande.
Todos os dez concorrentes da fase final irão receber um troféu e um certificado de participação no Festival. Além disso, serão premiados os três melhores filmes, melhor fotografia e melhor roteiro.
Conheça a lista dos 10 finalistas do II Festival de Cinema das Escolas Estaduais de MS– Prêmio Joel Pizzini:
Adersino Junior, SED
Fotos: Arquivo NUAC