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Processada por Elon Musk, empresa acusada de boicotar conservadores fecha as portas

Twitter leva Aliança Global para Mídia Responsável aos tribunais, resultando no fim de suas atividades

Nesta quinta-feira, 8, foi anunciado o encerramento das atividades da Aliança Global para Mídia Responsável (GARM, na sigla em inglês).

Em 2019, a empresa estabeleceu uma operação com o objetivo de fortalecer a segurança das marcas contra conteúdos violentos. Recebeu o suporte da Federação Mundial de Anunciantes (WFA, na sigla em inglês), a qual congrega empresas como Nike e McDonald’s.

Empresa queria sufocar imprensa, acusam republicanos

Acusações de membros e simpatizantes do Partido Republicano dos Estados Unidos alegam que a GARM estava utilizando sua imagem institucional como uma fachada. O propósito final, eles alegam, era persuadir o mercado a boicotar veículos de mídia com inclinação conservadora.

De acordo com políticos e empresários, a estratégia era desenvolver justificativas para interromper a publicidade em meios de comunicação que não estavam alinhados com as facções “progressistas”.

O objetivo, de acordo com o interesse da GARM, era “sufocar” financeiramente as mídias que se opunham aos democratas, limitando anúncios e desmonetizando conteúdos da imprensa em plataformas como o Youtube. Dessa forma, os adversários seriam enfraquecidos.

Elon Musk, o proprietário do Twitter/X, expressou insatisfação com a influência da GARM. Ele alega que a entidade teria agido para prejudicar sua plataforma ao segurar bilhões de dólares em lucros de publicidade. Descubra mais detalhes nesta matéria.

Relatórios indicam que a suposta queda de faturamento também teria atingido outros veículos conservadores, como “Fox News”, “The Daily Wire” e “Breitbart News”.

Elon Musk aciona justiça contra suposto boicote publicitário “ilegal”

Em maio de 2022, Musk anunciou que apoiava o Partido Democrata, visto por ele como uma espécie de “partido da bondade”. “Mas tornaram-se o partido da divisão e do ódio”, disse, no Twitter/X. “Então não posso mais apoiá-los. Vou votar nos republicanos.”

Cinco meses após essa publicação, o Twitter foi adquirido por Elon Musk e renomeado para X.

Elon Musk publica post em maio de 2022 anunciando que passaria a votar nos Republicanos, em vez dos Democratas. Cinco meses depois, ele compraria a rede social | Foto: Reprodução: X@elonmusk

O Twitter/X iniciou uma ação legal na Justiça dos EUA na última terça-feira, 6, alegando que a GARM era a responsável por um “ilegal” boicote publicitário.

No e-mail enviado aos membros da WFA, o CEO Stephan Loerke apenas mencionou que a organização operava sem fins lucrativos e enfrentava dificuldades financeiras.

No site da instituição, é informado que ela possui escritórios em lugares como Nova York, Cingapura, Bruxelas e Londres. Eles também destacam que, atuando como uma rede global para profissionais sênior de marketing, seu objetivo é “tornar o marketing melhor ao defender comunicações de marketing mais eficazes e sustentáveis”.

As informações são da Revista Oeste

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