
Uma investigação realizada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) está analisando se a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) patrocinou a aquisição de atletas para o Sport Club Corinthians Paulista. A situação veio à tona após o falecimento de Rafael Maeda Pires, também conhecido como “Japa”, considerado pela investigação como o protagonista deste esquema.
A investigação está sendo liderada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). A entidade irá definir se a facção realmente financiou as contratações dos jogadores do Corinthians.
A sondagem conduzida pelo MPSP tem potencial para expor a extensão da penetração do crime organizado no futebol brasileiro. Caso sejam validadas as conjecturas de que o PCC fez uso do esporte para ocultar capital ilegal e aumentar sua dominância, o incidente poderia gerar impactos consideráveis – tanto no âmbito do futebol, quanto na luta contra o crime organizado.
Uma delação em março revelou que a contratação de vários jogadores, incluindo Du Queiroz e Igor Formiga, que jogaram pelo Corinthians, teria sido intermediada por Japa.
Possível Envolvimento do PCC e Corinthians em Negociações
O MPSP já tem registros das mensagens de WhatsApp que documentaram as negociações realizadas em 2021.
Essa relação levanta a hipótese de que o criminoso tinha uma influente presença dentro do Corinthians. Ele teria facilitado a movimentação de fundos possivelmente ilícitos.
Acredita-se que a presença do criminoso no Corinthians tinha influência. Alegadamente, ele facilitou a transferência de fundos que possivelmente eram “ilícitos”.
Em maio, “Japa”, reconhecido como um dos principais operadores do PCC, foi encontrado morto em um estacionamento na zona leste de São Paulo. O delinquente tinha 31 anos.
As informações são da Revista Oeste