A investigação sobre a divulgação de mensagens de colaboradores do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aponta a deputada federal Carla Zambelli como uma das possíveis envolvidas no vazamento desses dados, conforme informado pela CNN Brasil.
Foi o próprio ministro do STF quem iniciou o novo inquérito e também assumirá a relatoria do caso da ‘Vaza Toga’.
A emissora também relatou que a investigação inclui suspeitas de vazamento de informações da Polícia Civil de São Paulo, o que instigou o início do processo.
Entre os delitos examinados, a obstrução da Justiça é a mais notável. De acordo com a investigação, o vazamento das mensagens teria a intenção de atrapalhar as investigações lideradas por Alexandre de Moraes.
O STF já está investigando Carla Zambelli por supostamente acessar sem autorização o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sendo acusada de adicionar falsos mandados de prisão contra Moraes. Walter Delgatti Neto, conhecido como o hacker da Lava Jato, também é investigado no mesmo inquérito por possível envolvimento.
Em uma entrevista à CNN Brasil, a depurada negou qualquer envolvimento com o caso ‘Vaza Toga’. Ela também se manifestou a favor de uma investigação: “Vamos aguardar a investigação. Com esse, eu chego a 10 inqueritos”.
Desde que as discussões foram reveladas em uma reportagem do jornal Folha de São Paulo, ministros do STF se posicionaram em apoio a Alexandre de Moraes.
Recentemente, o jornal Folha de S.Paulo divulgou revelações sobre os métodos empregados por Alexandre de Moraes durante o pleito de 2022. Na ocasião, assessores do ministro teriam coordenado de maneira não oficial relatórios compartilhados entre o STF e o TSE, com o objetivo de fundamentar acusações contra os apoiadores de Bolsonaro.