A eventualidade de Alexandre de Moraes ocupar a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2027 insere um elemento adicional de tensão no panorama político e intensifica a mobilização em torno de uma solicitação de impeachment contra ele. Este pedido será registrado no Senado na segunda-feira (09) por parlamentares de direita, com o respaldo de cidadãos, conforme informado pelo jornal Gazeta do Povo.
Segundo a tradição do STF, o cargo de presidente é destinado ao ministro mais antigo que ainda não o ocupou, sendo eleito por voto secreto.
Quando o mandato de 2 anos de Luís Roberto Barroso terminar, espera-se que o atual vice-presidente, Edson Fachin, ocupe a presidência em 2025, e continue nesse cargo até janeiro de 2027. O próximo na linha de sucessão seria Alexandre de Moraes.
Moraes, que conduz há mais de cinco anos inquéritos e processos polêmicos, é alvo de críticas de juristas e parlamentares da oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o acusam de tomar decisões inconstitucionais e violar direitos fundamentais.
A possível ascensão de Moraes à presidência do STF tem gerado especulações sobre uma intensificação de conflitos institucionais, especialmente no contexto dos novos mandatos do Executivo e do Congresso, previstos para começar no mesmo período.
O pedido de impeachment contra Moraes será apresentado como uma iniciativa popular liderada pela oposição nesta segunda.