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Cármen Lúcia em cerimônia que lacrou urnas: “Nem adianta tentar plantar[dúvidas] porque já foi várias vezes testado”

TSE realiza cerimônia de assinatura digital e lacração de sistemas eleitorais para uso nas urnas em outubro

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, presidiu uma cerimônia que lacrou o sistema. Este procedimento é uma parte do cronograma eleitoral e uma das fases do rigoroso processo de verificação dos sistemas que são instalados nas urnas para realizar a coleta e a transmissão de dados no dia da votação. Todos os ministros do TSE estiveram presentes no evento: Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Kassio Nunes Marques, André Ramos Tavares, Isabel Galloti, Floriano de Azevedo Marques, Vera Lucia e Edilene Lobo.

Cármen elogiou a confidencialidade das urnas. Durante o evento, ela declarou: “Nem adianta tentar plantar [dúvidas] porque já foi várias vezes testado e, de todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira da inviolabilidade da urna”.

O período para aprimoramentos foi estendido. Agora, na presente eleição, o tempo de testes aumentou de seis meses antes da votação para um ano.

Apenas o partido União Brasil fiscalizou o código-fonte da urna eletrônica, apesar do prazo mais amplo. No TSE, eles aprovaram a segurança do sistema. Durante a cerimônia, os partidos políticos foram representados por um membro do Podemos, que assinou a integridade. Finalmente, representantes de outras siglas, como PV, Avante e Republicanos, também puderam confirmar a segurança do sistema.

Além de Cármen, o vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, diretores da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), da PF (Polícia Federal) e o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Beto Simonetti, também deram suas assinaturas nos sistemas.

Na última segunda-feira, dia 9, a equipe de TI do TSE finalizou a organização dos sistemas eleitorais e dos softwares criados pelos órgãos de fiscalização para a eleição deste ano. Tais sistemas são essenciais para assegurar o correto funcionamento das urnas e a transmissão segura dos dados. Estes sistemas são selados e as urnas não possuem conexão com a internet, prevenindo assim, a alteração dos dados e mantendo a confidencialidade dos votos.

“Se fecha aqui qualquer probabilidade de burlar a integridade do sistema. A urna se mostra absolutamente segura, confiável é o sistema, íntegro é o processo eleitoral brasileiro.”

Tudo voltado sempre à garantia de todo cidadão e toda cidadã tem de dormir em sossego quanto ao processo eleitoral. Nem adianta tentar plantar [dúvidas] porque já foi várias vezes testado e, de todos os exames feitos, se tem a proclamação verdadeira da inviolabilidade da urna.

São como assinaturas em um contrato. Mesmo que o TSE quisesse não poderia alterar os sistemas. Então essa é uma segurança para todos os atores envolvidos no processo eleitoral. Foram sistemas que foram desenvolvidos e acompanhados durante todo o ano de fiscalização.” Cármen Lúcia, presidente do TSE.

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