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Nunes admite que cometeu um erro ao exigir o “passaporte da vacina” durante a pandemia

Em aceno ao bolsonarimo, Ricardo Nunes (MDB), que concorre à reeleição, afirma que via como um erro a obrigatoriedade da vacinação

Durante o debate do SBT na sexta-feira (20/9), Ricardo Nunes (MDB), o atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, expressou seu arrependimento por ter implementado o “passaporte de vacinação da Covid” durante a pandemia em São Paulo.

Durante um compromisso na quinta-feira (28/9), ele já havia tocado no assunto, afirmando: “Se fosse hoje, eu não teria feito o passaporte da vacina”. Quando questionado se essa fala sinalizava uma alteração de posicionamento, ele negou, mas admitiu que era uma correção. Em agosto de 2021, a administração Nunes havia emitido um decreto instituindo a necessidade de comprovante de vacinação para entrar em estabelecimentos na capital.
Durante uma entrevista à Rádio Bandeirantes em dezembro de 2021, o prefeito defendeu a medida, afirmando que “era um grande defensor” da mesma. Atualmente, a alteração de sua opinião ocorre no cenário de alinhamento de sua postura com uma narrativa mais conservadora.

Nos últimos dias,o chefe do executivo municipal tem se valido de suas plataformas online para abordar temas morais, tais como a “proibição do aborto e das drogas”. Essa tática é interpretada como uma tentativa de conquistar a simpatia do eleitorado bolsonarista, no qual o prefeito compete por votos com o influenciador Pablo Marçal.

Na segunda-feira (16/9), em uma entrevista com o influenciador Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente João Batista Figueiredo, Nunes expressou que considerou um erro a implementação da obrigatoriedade da vacinação contra a covid durante a pandemia. No entanto, durante o diálogo, o prefeito afirmou sua confiança no processo de vacinação.

 

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