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Polícia Federal rastreará Twitter/X em busca de violações às ordens de Alexandre de Moraes

STF autoriza polícia a mapear rede para identificar brasileiros que descumprem determinações judiciais e vigiar veículos de imprensa

A Polícia Federal (PF) irá acompanhar publicações de brasileiros no Twitter/X com o intuito de identificar indivíduos que não respeitaram a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

A plataforma teve seu uso interrompido pelo magistrado em 31 de agosto. A ação interrompeu as operações da rede em todo o território nacional. Devido à não observância de decisões judiciais e à falta de um representante legal da empresa, o STF implementou a medida.

Na passada sexta-feira, 20, Rachel de Oliveira Villa, uma advogada, foi nomeada pelo Twitter/X como a sua representante legal no país, o que poderia simplificar o levantamento da suspensão. De fato, a empresa está se preparando para fazer um pedido oficial para retomar suas operações no Brasil.

Conforme instruído pelo STF, a rede também excluiu pelo menos nove contas, incluindo as do senador Marcos do Val (Podemos-ES) e do influenciador Ed Raposo, que supostamente estavam no cerne do conflito entre o proprietário da rede, Elon Musk, e a Corte.

Mesmo assim, acredita-se que muitos políticos e personalidades públicas ainda utilizam a plataforma para postar mensagens. O desconforto fez com que a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedisse à PF que identificasse perfis que desobedecem as ordens de Moraes.

Conforme reportado pelo jornal O Globo, o ministro autorizou os policiais federais a acessarem a rede social e conduzirem uma varredura. A princípio, essa supervisão não diferenciará a natureza dos conteúdos. Caso o usuário more no Brasil e esteja publicando, os agentes têm permissão para colocá-lo na lista de Moraes.

Polícia Federal vai observar veículos de imprensa

Segundo pessoas da PF, a Justiça estará de olho nos veículos de imprensa que publicarem no Twitter/X, mesmo se os conteúdos forem inseridos a partir de outro país. A responsabilidade de aplicar possíveis multas ficará a cargo do ministro.

Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil na decisão que interrompeu a rede social de Elon Musk. A penalidade é direcionada para aqueles que utilizam “subterfúgios tecnológicos”, como a ferramenta VPN, para acessar a plataforma.

As informações são da Revista Oeste

 

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