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Uso de ventiladores: Conforto ou risco?

Especialista alerta quanto aos riscos para a saúde provocados pela utilização excessiva do equipamento em ambientes fechados

O uso contínuo de ventiladores pode acarretar riscos à saúde, especialmente em ambientes fechados, justamente onde é mais comumente utilizado. Quando o ventilador está direcionado diretamente para uma pessoa, ele pode causar ressecamento das mucosas respiratórias, aumentando a vulnerabilidade a infecções. Além disso, o ar em movimento pode irritar os olhos, levando a desconfortos como coceira e vermelhidão.

Lais Sousa, professora do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, alerta quanto a possíveis riscos à saúde associados a essa prática, deixando muitas pessoas com sintomas desconfortáveis ao acordar. “O ar que circula pode retirar a umidade da pele e das vias respiratórias, provocando desconforto e até mesmo ressecamento excessivo. Em dias muito quentes, a sensação de frescor gerada pelo ventilador pode induzir as pessoas a se exporem por mais tempo, sem perceber que a temperatura corporal está se elevando. Essa falsa sensação de conforto pode levar a problemas de saúde, como desidratação e exaustão térmica, principalmente em crianças e idosos, que são mais suscetíveis. Portanto, é importante usar ventiladores de forma adequada, evitando o direcionamento direto para o corpo”, explica.

Laís explica ainda que o ressecamento diminui a capacidade de defesa natural do organismo, tornando a garganta mais vulnerável a infecções e inflamações. Além disso, a irritação provocada pelo ar seco pode resultar em desconforto, dor e até dificuldade para engolir. Em ambientes secos, as pessoas também tendem a respirar pela boca, o que agrava ainda mais a secura e o desconforto, aumentando a sensação de dor na garganta. “As vias aéreas secas dificultam a passagem do ar, resultando em uma respiração mais trabalhosa e desconfortável, o que pode levar a uma sensação de falta de ar e ansiedade”, ressalta.

Outro aspecto destacado pela especialista é a possível propagação de poeira e ácaros no ambiente. “A exposição prolongada ao vento direto pode também agravar condições respiratórias, como asma e alergias, pois o fluxo contínuo pode dispersar alérgenos presentes no ambiente. Manter o equipamento limpo e se atentar ao ajuste da velocidade para garantir uma brisa suave, são elementos importantes”, aponta.

Para garantir o conforto térmico durante a noite de sono, a professora indica opções que também podem ser consideradas nas áreas internas de ambientes diversos, como a utilização de umidificadores de ar, bem como o uso de roupas de cama e pijamas apropriados confeccionados com tecidos mais leves.

Sobre a Anhanguera

Fundada em 1994, a Anhanguera oferece educação de qualidade e conteúdo compatível com as necessidades do mercado de trabalho por meio de seus cursos de graduação, pós-graduação, cursos Livres, preparatórios, com destaque para o Intensivo OAB (Ordem dos Advogados do Brasil); profissionalizantes, nas mais diversas áreas de atuação; EJA (Educação de Jovens e Adultos) e técnicos, presenciais ou a distância, visando o conceito lifelong learning, no qual proporciona acesso à educação em todas as fases da jornada do aluno. São mais de 15 mil profissionais e professores entre especialistas, mestre e doutores.

Além disso, a instituição presta inúmeros serviços à população por meio das Clínicas-Escola, na área de Saúde e Núcleos de Práticas Jurídicas. A Anhanguera tem em seu DNA a preocupação em compartilhar conhecimentos com toda a sociedade a fim de impactar positivamente as comunidades ao entorno das instituições de ensino. Para isso, conta com o envolvimento de seus alunos e colaboradores a partir de competências alinhadas às práticas de aprendizagem e que contribuem para o desenvolvimento do País.

Com grande penetração no Brasil, a Anhanguera está presente em todas as regiões com 106 unidades próprias e 1.398 polos em todos os estados brasileiros.

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Por: Camila Crepaldi 

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