Nesta terça-feira (1º), o Ministério Público de São Paulo (MPSP), em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a Polícia Militar e a Polícia Civil, iniciou a Operação Hereditas.
O objetivo da ação foi executar 26 mandados de busca e apreensão em cidades da Baixada Santista e na capital de São Paulo.
As investigações iniciais, conduzidas em colaboração pelo MPSP e pela Polícia Civil, apontaram sinais de irregularidades em procedimentos de licitação envolvendo a Câmara Municipal e a Prefeitura de Guarujá. Existe a possibilidade de que funcionários públicos tenham aceitado “propinas” para permitir tais infrações.
Dentre as empresas implicadas nas irregularidades, uma era de propriedade de um indivíduo notório do Primeiro Comando da Capital (PCC), que foi morto a tiros em 27 de dezembro do ano passado. A identidade dos políticos e das firmas envolvidas na operação permaneceu sem divulgação.
A ação envolveu 15 membros do MPSP, juntamente com 76 militares do Comando de Policiamento de Choque (Rota, COE e Gate) e 50 oficiais civis da Delegacia Seccional de Praia Grande e do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope).