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Boulos tem campanha eleitoral mais cara do Brasil em 2024 e quase não vai ao 2° turno

Apoiado por Lula, o psolista teve apenas 0,93% de votos a mais que Pablo Marçal (PRTB)

Apesar de ter a campanha eleitoral mais custosa do Brasil, Guilherme Boulos (Psol), o principal candidato da esquerda à Prefeitura de São Paulo, quase não avançou para o segundo turno. Boulos recebeu 29,07% dos votos nas eleições, que ocorreram no domingo 6, apenas 0,93% a mais do que seu concorrente Pablo Marçal, do PRTB, que teve 28,14% da preferência dos eleitores.

O parlamentar Boulos tem o respaldo formal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT, que designou a ex-prefeita Marta Suplicy como candidata a vice. A coligação liderada por ele inclui a Rede Sustentabilidade, PCdoB, PV e PDT.

Ele terá um embate com o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que conquistou 29,48% dos votos válidos, no dia 27. Nunes assumiu a liderança da administração da cidade em maio de 2021, devido ao falecimento de Bruno Covas (PSDB), o titular na época.

Conforme informações recentes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até a sexta-feira 4, Boulos já gastou R$ 39 milhões, tornando-se o maior uso de recursos no país neste ano.

Os gastos de Boulos nesta eleição são quase quatro vezes superiores aos de 2020, por comparação. No referido ano, Boulos desembolsou R$ 10 milhões, valor corrigido pela inflação, quando foi vencido por Covas no segundo turno.

 

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