Ditadura da Coreia do Norte investe em novas formas de vigilância e coloca cristãos em risco extremo

O regime de Kim Jong-un intensificou o controle sobre a população na Coreia do Norte, utilizando tecnologias de monitoramento de última geração. Essa vigilância, que já era uma constante no país, agora se volta de forma mais agressiva contra os cristãos, que enfrentam riscos ainda maiores em suas práticas religiosas.

As medidas de segurança estão mais rígidas do que nunca, com o Ministério da Segurança do Estado expandido e novos departamentos sendo criados para gerenciar a segurança das comunicações no país. De acordo com fontes locais, Kim Jong-un dobrou o tamanho da equipe de contraespionagem internacional e aumentou em 50% a contraespionagem interna.

Essas novas tecnologias têm dificultado a vida dos cristãos, que precisam se esconder ainda mais para manter suas crenças. Ler a Bíblia, orar ou até mesmo cantar hinos em sussurros virou uma atividade arriscada. O país é, atualmente, o mais perigoso para cristãos segundo a Lista Mundial da Perseguição 2024.

Além das rígidas medidas de vigilância, o governo norte-coreano investiu aproximadamente 100 milhões de dólares em um novo centro de controle de segurança de alta tecnologia. Enquanto isso, a insatisfação popular aumenta, mas o regime tenta manter o controle, distraindo a população de influências externas como a cultura sul-coreana.

Para muitos cristãos norte-coreanos, programas de rádio clandestinos são a única forma de receber mensagens cristãs e manter a fé viva. Essas transmissões, financiadas por doações internacionais, têm sido a única fonte de esperança em um ambiente cada vez mais hostil.

Fonte: Ong Portas Abertas.