Neste sábado, 12, Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou que o Brasil está passando por um período de “elevação da civilidade”.
“As pessoas, agora, discordam ou concordam”, disse o ministro, durante um evento em Roma.
De acordo com o presidente do STF, o “mito” do ativismo judicial e o país vive atualmente um momento de “grande harmonia entre os Poderes”.
Barroso foi à Itália a convite do grupo Esfera Brasil, que teve seu evento patrocinado pela JBS, uma empresa pertencente aos irmãos Batista, também proprietários da mesma. Tanto Barroso quanto Dias Toffoli, que marcou presença na cerimônia, são relatores de ações que interessam à empresa de proteínas.
Luís Roberto Barroso fala sobre patrimonialismo e corrupção
Apesar de ter pintado um quadro de pacificação, Barroso notou que o Brasil está enfrentando um “problema persistente de patrimonialismo e de corrupção”.
De acordo com o presidente do STF, isso se reflete na má distribuição dos espaços público e privado. Ele observou que “Há uma apropriação de espaço privado por elites predatórias”.
No entanto, Barroso não fez menção às anulações de multas bilionárias realizadas pelo ministro Dias Toffoli a favor de condenados na Lava Jato, como é o caso do empreiteiro Marcelo Odebrecht.
No decorrer de sua fala, o ministro também não mencionou as propostas de emenda à Constituição aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que visam o STF.
As informações são da Revista Oeste
