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O confronto entre Nunes e ministro de Lula durante apagão em SP

Ministro de Minas e energia critica prefeito de São Paulo por ‘aprendiz de malfeitos’

Neste domingo, 13, Alexandre Silveira, o Ministro de Minas e Energia, recorreu novamente às redes sociais para discutir o apagão que afeta a cidade de São Paulo.

Em publicação no X, Silveira afirmou que o prefeito Ricardo Nunes (foto) está “de olho na herança eleitoral de Pablo Marçal” e que ele se “mostra um excelente aprendiz de malfeitos, ao divulgar fake news”.

“Não houve qualquer discussão sobre a renovação da concessão da Enel. Isso não está na mesa, pois o contrato, que os aliados do prefeito assinaram, vai até 2028”, acrescentou.

No último sábado, a Aneel declarou a possibilidade de revogar os direitos de concessão da Enel. Ambos, o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito Ricardo Nunes, solicitaram o término do contrato com a companhia.

“As árvores de SP que caíram em cima das redes de energia também são de responsabilidade do governo federal? O que anda fazendo a Aneel, agência ocupada por indicações bolsonaristas, que não dá andamento ao processo de caducidade que denunciei há meses?”, questionou o ministro.

Nunes rotulou a Enel como “inimiga do povo de São Paulo” e atribuiu os problemas causados pelo apagão à incompetência da empresa.

O prefeito declarou anteriormente que o governo federal pretende renovar o contrato com a Enel e divulgou uma notícia sobre a presença de Silveira em um evento em Roma, junto ao diretor da Enel.

“No dia do apagão, o Ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira, falou em durante um evento com o diretor da Enel, em Roma, na Itália, da possibilidade de renovação dos contratos da Enel no Brasil. São Paulo não merece que a Enel continue prestando seus serviços aqui.”

A estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é de que um total de 2,6 milhões de consumidores ficaram sem energia, com 2,1 milhões desses na área de concessão da Enel-SP. Até a tarde de domingo, ainda havia 780 mil residências sem luz.

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