Jair Bolsonaro comunicou a seus aliados que a persistente crise energética em São Paulo, que já se estende por três dias e resultou em 700 mil propriedades sem eletricidade, seria uma estratégia política de Gilberto Kassab, líder do PSD, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Bolsonaro expressou que ambos estariam estendendo a crise com o objetivo de afetar a candidatura do prefeito Ricardo Nunes (MDB), favorecendo Guilherme Boulos (PSOL) nas eleições.
Bolsonaro tem planos de intensificar sua oposição aos candidatos do PSD, iniciando com um evento em Curitiba na semana seguinte para apoiar a candidata Cristina Graeml (PMB), que está concorrendo contra Eduardo Pimentel (PSD) no segundo turno.
A situação de crise energética levou o governador Tarcísio de Freitas a solicitar que o governo federal e a Aneel desencadeassem o processo de caducidade do contrato da Enel, que, conforme suas palavras, falhou constantemente em momentos de crise. O prefeito Nunes rotulou a Enel como “inimiga do povo” e condenou a inércia do governo federal.