Nesta terça-feira, 22, Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro, solicitou ao ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, a anulação de todas as ações da Operação Lava Jato contra ele.
Em suma, o ex-governador do RJ almeja a ampliação dos impactos das decisões de Toffoli, as quais já favoreceram outros investigados pela força-tarefa, incluindo o empresário Marcelo Odebrecht e o ex-governador Beto Richa.
Os advogados têm a intenção de anular um processo que levou à primeira sentença condenatória de Cabral na Lava Jato, por aceitar uma propina de R$ 2,7 milhões, em 2008, relacionada às obras do Complexo Petroquímico do Rio. Em junho de 2017, Moro sentenciou o ex-governador a 14 anos e 2 meses de reclusão, devido à prática dos crimes de “corrupção passiva” e “lavagem de dinheiro”.
No processo, Cabral indicou uma suposta perda de imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba, devido à anexação de diálogos ilegais da “Vaza Jato”. A defesa de Cabral observou: “Impossível que paire na cabeça de qualquer pessoa com acesso às mensagens que há imparcialidade em um juiz que, no dia anterior, já sabia que a denúncia seria oferecida”. Eles questionaram ainda: “Ademais, aonde reside a isenção de um magistrado que, ao saber desta informação supracitada, fala ‘um bom dia afinal’?”
Sérgio Cabral quer ser deputado federal
Em uma entrevista realizada em novembro do ano anterior, Cabral admitiu que deseja concorrer ao cargo de deputado federal em 2026.
“É um cargo que nunca exerci e que eu gostaria de ver a pluralidade brasileira, conhecer mais o Brasil profundamente”, disse, ao jornalista Eduardo Tchao. “Com mais de 500 deputados federais, você vai entender mais o Brasil e defender o Rio de Janeiro.”
As informações são da Revista Oeste
