Nesta quinta-feira, 24, o deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES) submeteu dois requerimentos à Câmara dos Deputados com o intuito de investigar o acidente doméstico do presidente Lula. O incidente ocorreu no sábado anterior, 19, quando o petista caiu no banheiro do Palácio da Alvorada.
Os requerimentos solicitam a investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela Polícia Federal (PF). Segundo o parlamentar, a divulgação de “informações divergentes” sobre a queda de Lula “levanta dúvidas quanto à possível manipulação ou ocultação de informações por parte da Presidência da República ou de sua assessoria”.
“A primeira versão do governo informou que o presidente escorregou, porém, surgiram relatos divergentes sobre o ocorrido, incluindo a versão de que um dos pés de um banco teria quebrado, levando à queda”, relatou Evair de Melo.
Após o acidente, o presidente foi encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês em Brasília para receber cuidados médicos. Lula foi submetido a exames e precisou de cinco pontos na área do ferimento. Devido ao acidente, a viagem do petista para a 16ª Cúpula do Brics, que acontece na Rússia, foi impedida.
Informações levantam “suspeita” sobre estado de saúde de Lula
Nos pedidos que pedem a apuração da queda de Lula, Evair de Melo enfatizou a relevância da “transparência” quando se trata de utilização de fundos públicos, particularmente em eventos que contam com a participação de autoridades do mais alto nível do governo.
“Apesar de ter sido divulgado que o presidente não sofreu maiores complicações, a falta de clareza nas versões apresentadas sobre o acidente gerou questionamentos sobre o real estado de saúde do chefe do Executivo e a integridade das informações transmitidas à população”, declarou o deputado.
O parlamentar acredita que a alegada tentativa de “ocultação de informações” poderia ser extremamente prejudicial para a “confiança da população”. “A clareza é fundamental para manter a confiança pública. Qualquer dúvida ou omissão deve ser investigada para que possamos garantir a verdade”, afirmou.
As informações são da Revista Oeste