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Polícia da Venezuela exibe imagem de Lula acompanhada de frase ameaçadora

Nova provocação da polícia venezuelana aumenta tensão diplomática com o Brasil

Em um novo episódio da crescente tensão diplomática entre o governo brasileiro e o regime venezuelano, a Polícia Nacional Bolivariana, sob controle do chavismo, fez uma postagem provocativa em suas redes sociais nesta quinta-feira (31). A publicação inclui uma imagem da silhueta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a bandeira brasileira, acompanhada da mensagem: “Quem se mete com a Venezuela se dá mal”.

A imagem, que apresenta a silhueta do presidente Lula com o rosto escurecido, vem acompanhada da frase: “Nossa pátria é independente, livre e soberana. Não aceitamos chantagens de ninguém, nem somos colônias de ninguém. Estamos destinados a vencer.”

A postagem também menciona o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, e o programa “Con El Mazo Dando”, apresentado pelo político na TV pública venezuelana. Curiosamente, a mesma imagem foi compartilhada na conta do programa, indicando um esforço coordenado para transmitir a mensagem.

O episódio ocorre em um contexto de deterioração nas relações diplomáticas, especialmente após o Brasil vetar a entrada da Venezuela em uma lista de países convidados a se juntar ao BRICS — grupo que inclui nações como China, Rússia e Índia. Essa decisão contraria as expectativas de líderes como Vladimir Putin e Xi Jinping, que defenderam a inclusão da Venezuela.

Além disso, na terça-feira (29), Celso Amorim, assessor especial do presidente Lula para Assuntos Externos, declarou em audiência na Câmara que o governo brasileiro perdeu a confiança no processo eleitoral que resultou na reeleição de Nicolás Maduro. A declaração foi recebida com forte indignação por parte do regime venezuelano.

Na quarta-feira (30), em um gesto de reprimenda diplomática, a Venezuela convocou seu embaixador em  para retornar ao país. O governo de Maduro também pediu explicações ao representante de negócios do Brasil, qualificando as declarações de Amorim como “intervencionistas e grosseiras”.

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